Na última quarta-feira, dia 11 de novembro, fui ao Theatro Treze de Maio prestigiar a apresentação de dança contemporânea do Balé da cidade de Santa Maria. Fui sem saber o que esperar, ou melhor, pensei que fosse assistir a danças milimetricamente coreografas, mas para o meu espanto e do público presente, foi exatamente o contrário.
O espetáculo começou com uma musica com cerca de 2 minutos que se repetiu umas 10 vezes eu acho e acompanhava o aquecimento de 3 bailarinas na barra. No meio desta primeira parte entrou uma menina em cena que, com suas sapatilhas de ponta subiu em num amontoado de espelhos e começou a quebrá-los. Este ato, para mim, demonstrou o iniício de um protesto contra a não-individualidade que continuou durante a quase uma hora de contemporaneidade.
Seguindo para a segunda, e maior, parte da apresentação, os 5 bailarinos pareciam estar numa rave. A música usada foi criada conforme a dança era sendo coreografada e apesar de ter uma coreografia, eu senti que os dançarinos estavam no feeling e completamente em sintonia em cima do palco. Foi a desconstrução de movimentos mais intensa que já vi, onde cada pessoa tinha papel importante e único com o objetivo de fazer com que a plateia sentisse emoções e enfim, uma guria disse que até chorou. Aí eu já achei demais, mas cada um com seus sentimentos.
Três momentos marcantes da apresentção foram:
1) havia um telão gigantesco ao fundo onde em um momento foram passadas imagens de partes do corpo humano e em outro, mostrava o vídeo sendo gravado ao vivo dos pés dos que estavam dançando através de uma filmadora, mostrando proximidade dos bailarinos com o público;
2) uma das dançarinas num certo momento fingiu estar gritando sem gritar, como se fosse um grito silencioso e deixando todo mundo bem tenso até que depois de 3 não gritos ela finalmente se libertou e soltou um berro;
3) a menor bailarina, que no começo pisou nos espelhos, subiu nas costas do único homem participante enquanto ele se levantava do chão e ela segurava um copo de água em cada mão.
A função se encerrou com um debate entre público, direção geral e bailarinos sobre questionamentos de certezas. Tudoaver com o tema do espetáculo: A Força da Fragilidade. Curti ;)
O espetáculo começou com uma musica com cerca de 2 minutos que se repetiu umas 10 vezes eu acho e acompanhava o aquecimento de 3 bailarinas na barra. No meio desta primeira parte entrou uma menina em cena que, com suas sapatilhas de ponta subiu em num amontoado de espelhos e começou a quebrá-los. Este ato, para mim, demonstrou o iniício de um protesto contra a não-individualidade que continuou durante a quase uma hora de contemporaneidade.
Seguindo para a segunda, e maior, parte da apresentação, os 5 bailarinos pareciam estar numa rave. A música usada foi criada conforme a dança era sendo coreografada e apesar de ter uma coreografia, eu senti que os dançarinos estavam no feeling e completamente em sintonia em cima do palco. Foi a desconstrução de movimentos mais intensa que já vi, onde cada pessoa tinha papel importante e único com o objetivo de fazer com que a plateia sentisse emoções e enfim, uma guria disse que até chorou. Aí eu já achei demais, mas cada um com seus sentimentos.
Três momentos marcantes da apresentção foram:
1) havia um telão gigantesco ao fundo onde em um momento foram passadas imagens de partes do corpo humano e em outro, mostrava o vídeo sendo gravado ao vivo dos pés dos que estavam dançando através de uma filmadora, mostrando proximidade dos bailarinos com o público;
2) uma das dançarinas num certo momento fingiu estar gritando sem gritar, como se fosse um grito silencioso e deixando todo mundo bem tenso até que depois de 3 não gritos ela finalmente se libertou e soltou um berro;
3) a menor bailarina, que no começo pisou nos espelhos, subiu nas costas do único homem participante enquanto ele se levantava do chão e ela segurava um copo de água em cada mão.
A função se encerrou com um debate entre público, direção geral e bailarinos sobre questionamentos de certezas. Tudoaver com o tema do espetáculo: A Força da Fragilidade. Curti ;)
bah, que massa o.O
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