Cocorico

Ontem à noite assisti a um filme que eu já queria ver a um tempo, Coco Avant Chanel (versão brasileira: Coco antes de Chanel). Eu gostei, no final me emocionei, mas ele é um daqueles filmes um pouco parados que aos poucos vai colocando um ritmo. Um visão legal da diretora Anne Fontaine foi mostrar referências de Chanel desde a sua infância, como a atenção que ela dava pra a clássica combinação preto & branco.

Coco em destaque.

A que para mim, será sempre Amélie Poulain, desta vez se jogou na interpretação de Coco, a Audrey Tautou. Ela está indiscutivelmente ótima, com uma postura firme e liberta, imersa em um figurino bem feito e detalhista.

Referência: listras

Porém, não me agradou o fato da estilista ser retratada como uma mulher que vivia em função de seus romances e soube tirar proveito deles. Na minha opinião Chanel foi mais do que uma amante, ela quebrou conceitos, libertou as mulheres da silhueta conservadora do início do século passado e introduziu roupas inspiradas no vestuário masculino.

No início de sua fama como designer de chapéus.

Agora, devem estar se perguntando: por que Cocorico? O pai de Gabrielle Chanel, seu verdadeiro nome, a chamava desde pequena de Cocorico, que depois virou Coco. Um começo tão simples e também tão complexo em meio a orfanatos é retratado neste filme, em que o foco é sua vida pré-fama.

Trailler: