Gente, ainda estou um pouco dormindo e sonolenta, mas prontinha para postar as minhas impressões do show do Paul McCartney que aconteceu ontem no Beira Rio.
Confesso que eu estava super na dúvida se ia ou não, porque show em estádio é uma função e sempre tem a possibilidade de se estressar. Mas daí pensei, o cara tá na faixa dos 70 anos, eu provavelmente nunca vou ter outra possibilidade de vê-lo, então vamos lá! Mamis conseguiu comprar os ingressos na internet e fomos pela excursão da Schumacher Tur. Ônibus novinho e muito confortável, não tinha gurizada então foi uma viagem tranquila. Saímos de Santa Maria a uma da tarde, mas só nos encaminhamos para a fila lá pelas 18h. Chegando nos arredores do Beira Rio, não tinha uma alma viva da organização do espetáculo para indicar filas e dar informações, estava tudo uma bagunça, gente furando, filas com dois finais e um calor do cão. Caos.
Ah, também não existia nenhum tipo de lixeira. |
Legal, né? Tinham algumas cartas. Espero que chegue até ele. |
Depois de um tempo procurando o final da fila do portão 7, chegamos em uma serpentina de pessoas que não sabiam mais para onde ir. Sei que deu um tumulto, duas filas se mesclaram e acabamos entrando no estádio uns 20 minutos depois disso. Acho que o pessoal da organização sabia que ia dar bolor, então para apaziguar os ânimos foram distribuídas à todos que entravam, paninhos que marcavam o show. Um pequeno agrado, considerei positivo.
serpetina. |
Lencinho de lembrança. |
Multidão! |
Bom, quando entrei já tinha muita gente, poucos lugares sobravam nas arquibancadas e a pista já estava parcialmente cheia. Parecia que nunca iria parar de entrar mais e mais pessoas, até que, pouco depois das 21h, o público presente parou tudo que estava fazendo para focar as atenções na entrada de Paul no palco e nos imensos telões que mostravam com detalhes a imagem perfeita do cantor.
Muito carismático, o ex-beatle tocou 35 músicas variadas (!) de seus 50 anos de carreira (!) ao longo das quase 3 horas de show (!). Não é pra qualquer um, né? A forma física impressiona, sem tomar um gole de água no palco e muito menos deixar o mesmo apenas com os músicos. Homenagens a Lennon e George, canções românticas e emocionantes, com uma pitada de fogos de artifício e dois bis fizeram com que as mais de 50 mil pessoas chorassem e gritassem como nunca. Ainda mais as duas meninas que subiram ao palco para terem seus braços autografados por McCartney para que virasse uma tatuagem. Ficou para a história do Rio Grande do Sul as frases ditas pelo próprio Paul "mas bah, tchê" e "obrigado, gaúchos". Amazing.
Aqui tem uma montagem dos melhores momentos do show, música por música.
As meninas sendo assinadas. Melhor tattoo da vida delas, right?
by Paul McCartney. |
Com o telão, até parecia que ele estava tocando pra mim :P (essa foto eu tirei do outro lado do estádio e mesmo assim a imagem está ótima!) |
Achei esse baita vídeo no YouTube que mostra os fogos e logo após a minha preferida e de outros tantos que cantaram como se fosse um coral, onde o maestro era Paul McCartney, Hey Jude:
Something, para George:
Uma coisinha que lembrei depois que finalizado o post é que estávamos em um show do Paul MacCartney onde o time para qual tu torce não importa. Tinha várias pessoas com camiseta do inter (óbvio, estávamos no estádio do Inter), até aí tudo bem, mas precisa implicar com o pessoal que estava vestido de Grêmio? Que pessoinhas mais ridículas. Teve gente até que foi retirado de onde estava por causa desse comportamento. Total fail.
Adorei o post, Lia. O blog está ótimo! beijos
ResponderExcluirThanks, Lu! Meu objetivo é agradar os leitores ;)
ResponderExcluirAiii Céus, to arrepiada e com os olhos cheios de lágrimas. Será que um dia isso vai passar?
ResponderExcluirParabéns pelo texto, Lia!
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