Para não passar tanto tempo após o show, aqui vai o post. A parte 1, que resume alguns fatos antes de entrar no Gigantinho encontra-se aqui.
Enchendo... |
Superguidis |
Entrei no ginásio muito emocionada com a situação de ver o Green Day. Decidi ficar na pista, mas bem no fundo para não passar sufoco nem apertos. Tomei uma, duas, três cervejas e continuei ali. A banda de abertura era Superguidis e estava marcada para começar às 21h e o show principal às 22h. Pouco antes das nove, Superguidis subiu no palco e tocou em frente aos instrumentos do Green Day que estavam cobertos por um tecido preto. O show de abertura não foi empolgante, mas eles marcaram presença e tocaram alguns de seus sucessos para um público de 12 mil pessoas que ainda estava preenchendo todos os cantos do local. Os integrantes da banda finalizaram sua apresentação com frases do tipo "obrigada por não nos vaiarem". Eles estavam indo tão bem, acho que não precisavam ter se rebaixado e dito isso.
Foi em meio a banda gaúcha que notei que não enxergaria nada no lugar onde estava. Eis que vi uma brecha no final da arquibancada, junto à grade. E para ali eu fui. Nesse meio tempo perdi algumas companhias e achei outras. Fiquei ali parada escutando aquelas maravilhosas (not!) músicas ambientes que são colocadas antes dos shows, quando de repente começa a sair das caixas de som "song of the century". Nesse momento os milhares de fãs presentes gritavam histericamente e, emendado a esta música, para surpresa de todos, 20 minutos antes do esperado, Billie Joe, Mike Dirnt e Tre Cool invadem o palco tocando "21st century breakdown". Gente, sério, as pessoas foram a loucura total (eu junto!), como se aliens estivessem invadindo NY ou Elvis tivesse voltado à vida!
Vídeo da abertura do show, vale a pena conferir.
"she" e "basket case", sente só a empolgação da galera!
Fã ganhando a guitarra! |
Na sequencia do espetáculo, fãs subiam no palco, abraçavam e beijavam Billie Joe. Nunca vi tanta interação com o público, desde o contato direto até as máquinas de jogar papel higiênico e as chuvas de papeis do Green Day. Fogos de artifício, fumaça e explosões de fogo faziam a cabeça das crianças, pais e avós tomados pela emoção, ainda mais da menina que ganhou a guitarra do Billie (SIIIIIIIIIIIIIIM, ele chamou uma guria qualquer para cantar e ela acabou levando pra casa a guitarra dele!). Nessa emoção toda, por um impulso, eu decidi que queria estar lá na frente e sentir mais do felling incrível que estava no ar. Bravamente fui ultrapassando pessoas, quando por sorte uma roda punk surgiu, abrindo espaço. Eu me enfiei nela, até que consegui atravessar o estádio e ficar a dois metros do palco. Fazia um tempo que eu não ficava no meio do burburinho, morrendo sufocada e super feliz :D uns amigos foram comigo e me levantaram várias vezes. Não tem preço tu abanar para um artista que gosta muito e ele abanar de volta. O quanto ridículo e infantil isso possa parecer, essa mini sensação de proximidade faz ganhar todo o show. Além de tocarem todos os sucesso do Green Day, ainda fizeram cover de AC/DC e Beatles. Pulei, gritei, berrei e fui amassada, até que não consegui mais aguentar. Eu estava sufocada pelo suor do bando de homens que estavam lá na frente e com muita dor no pescoço de ficar olhando pra cima porque eu era a menor pessoa no bolor.
Tocando cover. |
Para finalizar, duas lentinhas que não sei como essa pessoa filmou tão perto de tão longe.
Fragilizei e saí. As últimas três músicas eu estava tomando uma água lá fora. Credo, como valeu a pena ter ido para pertinho do palco, sem palavras.
Fragilizei e saí. As últimas três músicas eu estava tomando uma água lá fora. Credo, como valeu a pena ter ido para pertinho do palco, sem palavras.
Fim do post número 2.
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